Os recônditos da mítica Igreja de Santa Bárbara estiveram visíveis este sábado (c/áudio)

A Igreja de Santa Bárbara, nas Manadas, é o único Monumento Religioso nos Açores classificado como Património Nacional, distinção que dá bem conta da sua riqueza.

Uma riqueza que por vezes nem é visível e que esteve exposta este sábado à população.

É aquilo que ninguém vê. São os recônditos da Igreja de Santa Bárbara. Os espaços, as imagens, as alfaias litúrgicas com vários séculos que estão escondidos e que não são vistos há largos anos.

É a mística desta igreja que esconde uma riqueza incalculável.

De forma a assinalar o Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja, o Museu Francisco Lacerda pôs à vista aquilo que geralmente é invisível, como explicou Virgínia Reis, a Diretora do Museu, que destacou entre várias peças aquela que é a primeira imagem de Santa Bárbara, que terá dado origem à construção da igreja e, por consequência, muito especial e valiosa.

Uma imagem que reza a história nem sempre esteve na igreja, de forma a estar bem escondida tal é o seu valor.

Depois há outro tipo de recônditos que muitos não fazem sequer ideia que existiam, partes da igreja com séculos, alguns desde a sua construção até.

Há ainda um retábulo que falta, algo bem visível, que foi retirado para abrir uma janela e que agora foi encontrado e imagine-se até tinha sido utilizado para fazer um banco, conta-nos a Diretora do Museu.

De acordo com Virgínia Reis, mostrar estas peças serve para que as pessoas percebam a evolução da liturgia mas também a riqueza da Igreja de Santa Bárbara.

De salientar que desde que a Igreja de Santa Bárbara reabriu ao público, em julho, depois de obras profundas de conservação e restauro, já recebeu mais de três mil visitantes.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores