Partidos da oposição acusam Governo de chantagem para evitar o chumbo

Nas intervenções que se seguiram a José Manuel Bolieiro, a oposição acusou o Governo e os partidos de coligação de estarem agarrados ao poder e de optarem por uma estratégia de chantagem, sendo que a reprovação dos documentos é o desfecho quase certo.

No debate que teve início esta segunda-feira, na Assembleia Legislativa Regional, o PS e o Bloco de Esquerda acusaram o Governo de usar os documentos orçamentais como instrumentos de chantagem, ameaça e mentira.

Vasco Cordeiro, líder parlamentar do Partido Socialista, fala mesmo em desespero por parte do Governo Regional.

Já Alexandra Manes, do Bloco de Esquerda, falou em chantagem emocional.

O PSD, por seu turno, através do líder parlamentar João Bruto da Costa, diz querer a aplicação imediata dos benefícios do Orçamento.

A Iniciativa Liberal e Chega estão insatisfeitos pelo rumo dos Açores e pela falta de diálogo e de respeito por parte do Governo.

Nuno Barata, da Iniciativa Liberal, que já anunciou o seu voto contra, diz que o rumo da região é muito diferente daquele que ambicionava.

Também José Pacheco, o deputado único do Chega, mostrou-se muito crítico.

O PAN que anunciou que se vai abster, pelo deputado Pedro Neves, considerou que é uma politiquice ficar agarrado ao poder.

O CDS-PP defende que os açorianos esperam responsabilidade social e política, considerando a líder parlamentar Catarina Cabeceiras que a região está a contar com isso mesmo.

Já o PPM, pelo deputado Paulo Estêvão, diz que intervenção do Presidente da República, em caso de chumbo, será politicamente ilegítima.

RL