
O PCP Açores diz que “não pode compactuar com um processo que pretende alienar património público que reúne todas as condições para contribuir para a estruturação social e económica de S. Jorge e entregá-la ao setor privado”.
Em conferência de imprensa, no passado domingo, em Ponta Delgada, Vítor Silva, o Coordenador Regional do PCP, manifestou que os comunistas açorianos estão contra a privatização da Indústria Conserveira Santa Catarina e explicou porquê.
Para os comunistas, a fábrica de Santa Catarina e a SATA devem ser objeto de um processo de “recapitalização pública que as viabilize e assegure a sua manutenção na esfera exclusivamente pública”.
Ainda que o caderno de encargos preveja a continuidade da laboração e a manutenção dos postos de trabalho, o PCP manifesta reservas e lembra que a conserveira jorgense prevê que 2018 seja “o ano onde a sua exploração operacional esteja muito perto do zero”.
De acordo com a Direção da Organização da Região Autónoma dos Açores do PCP, “a Santa Catarina é uma empresa importante não só para São Jorge, mas também para os Açores e para o sector das pescas açorianos”, salientou o dirigente comunista, acrescentando que a conserveira “criou uma marca e levou as conservas açorianas a todo o mundo”.
DI/PCP Açores/RL Açores