Piedade Lalanda defende importância do voluntariado organizado

A Secretária Regional da Solidariedade Social defendeu hoje a importância do voluntariado organizado, que resulta do “espírito de serviço e da disponibilidade dos cidadãos” para desenvolver uma determinada ação, mas que se “integra no contexto de um programa organizado por uma entidade promotora, com objetivos de desenvolver atividades de interesse geral”.

Numa comunicação sobre o tema Voluntariado nos Açores, Piedade Lalanda, considerou que “o voluntariado integrado numa área de intervenção social, devidamente enquadrado pela equipa técnica, pode complementar a resposta da instituição, ser uma mais-valia e contribuir para a qualidade do serviço que é prestado ao cidadão”.

“Esta forma organizada do exercício do voluntariado pode constituir uma oportunidade para aquisição de competências, particularmente para os jovens, representando um ganho curricular significativo que potencia a empregabilidade”, salientou a governante regional.

Na sua intervenção, a responsável pela pasta da Solidariedade Social recordou que o Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Solidariedade Social, tem estado a trabalhar nesta matéria, quer do ponto de vista legislativo, quer na promoção de iniciativas locais.

Nesse sentido, referiu que se encontra em preparação uma ferramenta informática que irá permitir “recenciar voluntários, organizações promotoras e programas de voluntariado”, facilitando, por essa via, a articulação entre as várias entidades e permitindo a “divulgação de informação pertinente” sobre este assunto.

Outra das medidas do Executivo açoriano, de acordo com Piedade Lalanda, é a criação de uma bolsa de voluntários para “agir de forma eficaz e eficiente em situações de catástrofe”.

Para Piedade Lalanda, os voluntários, integrados em projetos de voluntariado promovidos por instituições, públicas ou privadas, têm “um papel muito significativo em diferentes áreas de intervenção de interesse para a comunidade”, sendo que a sua ação, particularmente no funcionamento das Instituições Particulares de Solidariedade Social, pode representar “uma mais-valia” na ligação com a comunidade envolvente.

A responsável pela pasta da Solidariedade Social considerou ainda que “é necessário incutir nos jovens o espírito do voluntariado”, educando-os para a “defesa dos direitos humanos e reforçar o sentido da solidariedade, da cooperação e da responsabilidade cívica que isso implica”.

RL/Gacs