PPM acusa Governo Regional de não responder a requerimento sobre pessoal afeto e custos do GaCS

A Representação Parlamentar do PPM questionou o Governo Regional, no dia 25 de janeiro de 2017, a respeito do pessoal afeto e aos custos do Gabinete de Apoio à Comunicação Social – GaCS.

De acordo com a nota do PPM, o Governo Regional, apesar de dispor do tempo de resposta mais alargado da União Europeia (60 dias) – tenha-se em conta que o Governo da República tem de responder em 30 dias e que nas comunidades autónomas espanholas o tempo de resposta legal é, em média, 20 dias – não respondeu no prazo legal.

“O Gabinete de Apoio à Comunicação Social funciona numa lógica de pós-verdade, que distorce e subverte a realidade factual. A informação veiculada pelo GaCS não passa de propaganda política realizada com os meios de todos os açorianos”, acusa Paulo Estêvão.

De acordo com o parlamentar monárquico, “a sua opacidade ficou uma vez mais demonstrada: o Governo Regional não informa, como é seu dever legal, a oposição política açoriana e a cidadania açoriana em geral, a respeito da dimensão e custo da sua máquina informativa, o que constitui um enorme contrassenso”.

Desta forma, e segundo a nota em causa, a Representação Parlamentar do PPM informou que, ao abrigo das normas regimentais em vigor, solicitou hoje, à Presidente do Parlamento, a transformação das perguntas escritas em perguntas orais a realizar na sessão plenária do mês de abril, considerando que “a informação sobre a dimensão e custo global do GaCS não pode ser recusada ou ocultada”.

GI PPM/RL Açores

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