Presidente do Município da Calheta apreensivo com processo de privatização da Conserveira Santa Catarina – Décio Pereira teme pela deslocalização da empresa e pelos postos de trabalho (c/áudio)

Um produto da máxima importância não só para a Calheta de São Jorge mas para toda a região – é assim que o Presidente da Câmara Municipal da Calheta, Décio Pereira, vê o reconhecido e premiado atum Santa Catarina produzido na conserveira jorgense.

E é por isso que o autarca defende que o Governo Regional tem de explicar muito bem em que moldes assentará a privatização da empresa e o que implicará, temendo mesmo que a conserveira possa vir a sair da Calheta.

Décio Pereira teme principalmente pelos mais de 100 postos de trabalho da Indústria Conserveira.

Em tempos a Câmara Municipal da Calheta já teve uma participação financeira na Indústria Conserveira de Santa Catarina, antes de esta ser intervencionado pelo Governo regional, algo que Décio Pereira garante que não voltará a acontecer.

O autarca calhetense acredita que se o Governo regional estiver empenhado no desenvolvimento da Calheta e da ilha de São Jorge estará também empenhado em vir à ilha explicar este processo de privatização.

Recorde-se que o Governo regional tem intenção de privatizar 80% da Indústria Conserveira Santa Catarina, ficando sempre com a detenção dos outros 20%.

O Conselho de Ilha de São Jorge também já se pronunciou sobre este assunto, manifestando-se contra a privatização da conserveira e pedindo a suspensão imediata do processo até que o Secretário Regional com competência na matéria venha à ilha dar explicações sobre o assunto em causa.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores