Problemas das Lajes têm de ser resolvidos em sintonia entre Região e República

O presidente do PSD/Açores defendeu hoje a necessidade de “continuar a existir sintonia entre as autoridades regionais e nacionais de forma a que seja possível manter a pressão sobre os EUA para que sejam desenvolvidas medidas que atenuem os efeitos da redução do contingente militar e laboral na Base das Lajes”.

Duarte Freitas, em declarações à rádio TSF, recordou que esta questão “tem vindo a unir todas as forças políticas da Região, mas também do país, tendo sido possível desenvolver esforços conjuntos junto do poder político norte americano e das comunidades residentes naquele país”.

Segundo o presidente dos sociais-democratas açorianos “esses esforços deram resultados positivos junto do Congresso, que tem sido um aliado dos Açores e de Portugal nesta matéria. Agora verificamos alguma retaliação da parte dos militares e da administração Obama pelo que é necessário manter essa pressão de forma a que o impacto da redução seja atenuado com medidas concretas”.

Para Duarte Freitas, esses esforços “devem ser feitos por todos, governo português, regional e forças políticas”.

O presidente do PSD/Açores alertou ainda para a necessidade “de se evitarem algumas pulsões partidárias que parecem estar a aparecer”. “Não é um bom sinal o presidente do governo sair de uma audiência com o Presidente da República e ir para o Largo do Rato falar com o secretário geral do PS porque este é um assunto que deve merecer a sintonia de todos”.

“Não ganharemos nada nos Açores se andarmos preocupados em transformar os problemas da base das Lajes numa questão de arremesso partidário”, disse.

“Tem de haver diálogo e sintonia entre todos pelo que esperemos que o presidente do governo regional não se precipite nem se deixe levar pelos interesses partidários”. “Não se pode destruir o consenso nacional e regional que foi conseguido”, acrescentou.

Duarte Freitas defendeu ainda a necessidade das autoridades nacionais “levarem  os americanos a perceber que esta sua decisão tem consequências”. “A decisão dos EUA vai ter consequências no relacionamento entre os dois países e os EUA têm de perceber que é necessário acautelar os efeitos negativos da sua decisão”, concluiu.

GI PSD Açores