Profissionais de saúde consideram Núcleos de Saúde Familiar “mais-valia” para a região (c/áudio)

Entre os profissionais de saúde presentes no primeiro encontro regional de Unidades de Saúde de Ilha a opinião é unânime – os Núcleos de Saúde Familiar a serem implementados na região constituem uma mais valia para os utentes.

Os Núcleos de Saúde Familiar primam por um atendimento personalizado, com um enfermeiro, um médico e um administrativo à disposição do utente, criando-se assim uma relação de maior proximidades entre os profissionais de saúde e os utentes.

E é exatamente por estas razões que César Gonçalves, médico em São Jorge, considera que este sistema é mesmo uma mais-valia para as Unidades de Saúde de Ilha.

Também Luís Dutra, o administrador da Unidade de Saúde da ilha Terceira, é da mesma opinião.
No que respeita a possíveis dificuldades de implementação dos Núcleos de Saúde Familiar, tanto César Gonçalves como Luís Dutra, respetivamente, apontam a insuficiência de recursos humanos.

O governo previa implementar até ao final do ano 165 núcleos de saúde familiar da região, no entanto o processo está atrasado, sendo que o primeiro centro de saúde a avançar com este novo modelo será o de Vila Franca do Campo, em Dezembro.

Em São Jorge tudo indica que os Núcleos de Saúde Familiar sejam implementados até ao final de janeiro de 2016.

Uma ilha em que os Núcleos de Saúde Familiar não são uma novidade é na ilha de Santa Maria que já havia adotado um sistema semelhante a este há alguns anos, com um médico, um enfermeiro e um administrativo para os utentes marienses.

E é por isso que João Melo, o presidente do Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Santa Maria, aconselha as outras Unidades de Saúde de Ilha.

Como principal dificuldade de implementação João Melo aponta também a falta de recursos humanos.

Liliana Andrade/RL Açores

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