A Diretora Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural defendeu que é possível, através da “proteção e gestão adequadas” das zonas húmidas conciliar o seu uso “de uma forma ambientalmente sustentável” com a existência de atividade económicas e de lazer.
Para Fátima Amorim, que falava no âmbito do seminário “Zonas Húmidas e Agricultura”, que decorreu na ilha tTerceira, sabendo-se que as zonas húmidas são “dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, em termos de diversidade biológica, sendo a água o seu elemento estruturante”, importa não esquecer que são “locais muito sensíveis”.
A nível mundial, recordou, são ameaçados “pela poluição, urbanização e industrialização, intensificação da agricultura, pesca e piscicultura, caça ilegal, turismo insustentável, entre outras, pelo que se torna fundamental a sua proteção e gestão adequada”.
No entanto, Fátima Amorim assegurou que o “Governo dos Açores acredita que é possível conciliar o seu uso, com uma proteção e gestão adequadas, de uma forma ambientalmente sustentada, através de uma correta regulação, sensibilização e implementação de boas práticas por parte das diversas atividades económicas e de lazer que podem retirar proveito da existência destas zonas”.
Fátima Amorim recordou que o Governo dos Açores vai assinalar em todas as ilhas e ao longo da próxima semana, o Dia Mundial das Zonas Húmidas em celebração da Convenção adotada a 2 de Fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar.
RL/GaCS