PS Açores condena a instabilidade gerada à volta da Escola do Mar dos Açores

O Partido Socialista dos Açores condenou, esta segunda-feira, a consecutiva instabilidade gerada à volta da Escola do Mar dos Açores (EMA), lamentando que as recorrentes alterações nos corpos sociais da direção sejam mais uma prova “da incapacidade deste Governo em conseguir definir um rumo estratégico para a instituição”.

Para Tiago Branco, membro do Secretariado Regional do PS/Açores, e face às recentes notícias que dão conta da demissão da até agora presidente do Conselho de Administração, “este é mais um episódio de como a EMA tem vindo a ser negligenciada pela tutela”, alertando, a esse propósito, que as frequentes alterações na administração não dignificam, em nada, “o bom nome da instituição, nem a função para a qual foi criada”.

“Quando se esperava que a Escola do Mar entrasse em velocidade de cruzeiro, com a captação de alunos numa área tão importante para a Região, o que temos vindo a assistir são a permanentes instabilidades e guerras internas, à semelhança do que se passa, também, no próprio Governo”, assegurou Tiago Branco.

Lamentando que “as consecutivas trapalhadas deste Governo de coligação” estejam a deixar a “Escola do Mar dos Açores, o Faial e a Região para trás”, o dirigente socialista apelou à urgente e necessária resolução do problema, lembrando poder estar em causa “a continuidade e eficiência” de um projeto desenhado para contribuir para o desenvolvimento da ilha do Faial e dos Açores.

“Este Governo não teve, desde o seu início, competência para gerir a Escola do Mar dos Açores, instituição que deveria estar já a afirmar-se como uma referência na formação, a nível nacional e internacional”, referiu o socialista, para lamentar que “as constantes mudanças nos órgãos diretivos da instituição estejam a prejudicar, uma vez mais, o pleno funcionamento da EMA”.

De acordo com Tiago Branco, é urgente que os problemas internos se resolvam “o mais rapidamente possível”, por forma a que “a EMA não continue num constante rebuliço” e que “a Região, e em particular o Faial, possam tirar verdadeiro partido desta importante infraestrutura”.