O grupo parlamentar do PSD/Açores criticou hoje “a incoerência e a desorientação socialista, que uma vez mais se manifestaram, agora através da sua candidatura açoriana às eleições legislativas, que defendeu a revogação do regime de IVA em vigor para o setor da hotelaria, restauração e similares”, disse o deputado António Marinho.
“Com efeito, os açorianos foram novamente enganados, pois em abril, e aquando da descida de impostos nos Açores, resultante da reposição do diferencial fiscal possibilitada pela abertura do Governo da República, o Governo socialista açoriano teve a grande oportunidade para satisfazer os anseios do setor”, explica o social democrata.
“Bastaria ter aplicado os 30% de redução, que haviam sido repostos, a todas as taxas do IVA. Lamentavelmente, não o fez”, diz António Marinho, frisando que o governo regional “aplicou a redução máxima apenas às taxas reduzida e intermédia, optando por não mexer na taxa normal. Manteve, assim, a taxa aplicável à hotelaria, restauração e similares, que agora quer baixar”.
“O Governo açoriano gorou as expectativas das empresas que exercem atividade no setor. E preferiu não contribuir para a melhoria do poder de compra das famílias açorianas, no que a essas atividades diz respeito”, adianta o deputado do PSD/Açores.
“Quando teve a possibilidade de melhorar as condições das empresas açorianas de restauração e hotelaria, o Governo Regional optou por guardar para si mais uns milhares de euros. Negando a essas empresas a abertura de um horizonte de esperança que seria vital para a sua sobrevivência”, diz António Marinho.
“O dinheiro nos cofres do governo foi privilegiado em detrimento do estímulo a uma melhor saúde das empresas e ao acesso das famílias a produtos menos onerosos”, acrescenta.
“Agora, e em pré-campanha eleitoral para a Assembleia da República, os candidatos socialistas vêm exigir que um Governo da República faça o que o Governo Regional socialista não quis fazer”.
“Ou seja, candidatos e Governo Regional não se entendem. Uns dizem uma coisa, o outro faz o contrário. Revelam desorientação e uma manifesta incoerência”, critica o parlamentar, para quem “o que se diz não pode ser o oposto daquilo que se faz. E os políticos, em particular, devem ser escrupulosamente respeitadores desse princípio”, referiu António Marinho.
“A bem do esclarecimento dos açorianos, é fundamental fazer política com verdade”, concluiu.
GIPSD Açores/RL Açores