Semana Cáritas alerta para “realidade preocupante”, marcada pela guerra e a pobreza

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. José Traquina, alertou na sua mensagem para a Semana Cáritas 2024 para a “preocupante” realidade, a nível nacional e mundial, marcada pela guerra e a pobreza.

As guerras e conflitos em diversos países, os milhares migrantes de pessoas em busca de melhor vida, as famílias sem rendimentos suficientes, os pobres sem abrigo, as instituições sociais em permanente preocupação pela sua viabilidade, a instabilidade social política. É a realidade preocupante que nos desafia a todos”, lê-se na mensagem da Semana Cáritas que tem como tema ‘O amor que transforma’.

A iniciativa, que decorre de 25 de fevereiro a 3 de março, é apresentada como uma oportunidade “para valorizar e partilhar” o dom que move as pessoas “na atenção à realidade humana no contexto de um tempo aconselhado para a revisão de vida e de caminho para a Páscoa”, sublinha o documento.

O ‘Amor-Cáritas’, indica o bispo de Santarém, é o “dinamismo espiritual” que faz sair as pessoas de si mesmas e interessarem-se “pelos semelhantes”.

Esta semana é também uma oportunidade para “valorizar e agradecer o testemunho de todos os que trabalham como voluntários e/ou profissionais na rede Cáritas em Portugal, e que realizam parte da missão da Igreja na ação social”, escreve D. José Traquina.

A iniciativa que junta toda a rede Cáritas em Portugal aconteceu, anualmente, na semana que antecede o Dia Nacional Cáritas, no III domingo da Quaresma – este ano no dia 3 de março.

É uma semana durante a qual se procura evidenciar a ação da Cáritas no apoio direto a todas as pessoas que por alguma razão precisam de ajuda. Em todo o país, multiplicam-se atividades de reflexão sobre a ação social, atividades de animação pastoral e também iniciativas de angariação de fundos”, indica a organização católica.

Entre os dias 25 de fevereiro e 3 de março vai decorrer o Peditório Público Nacional, “apelando ao contributo de todos os portugueses como forma de expressarem a sua solidariedade”, na rua ou em formato online.

IgrejaAçores/RL