Sete Trilhos tradicionais intervencionados na Fajã de Santo Cristo (c/áudio)

Está concluída a Empreitada de Recuperação e Remodelação dos Trilhos da Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Foram intervencionados sete trilhos tradicionais desta emblemática fajã, numa extensão pouco superior a 2 km. O investimento resulta de um contrato ARAL celebrado entre o Governo Regional e a Câmara Municipal da Calheta, sendo que o Governo investiu 275 mil euros e a autarquia ficou responsável pela execução da obra.

A inauguração desta empreitada decorreu esta terça-feira, contando com a presença do Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas.

Alonso Miguel começou por destacar precisamente a importância desta intervenção na qual foi tida em conta a traça original dos trilhos da fajã e privilegiados os materiais corretos para intervenções deste género como o uso da pedra basáltica, por exemplo.

Para além de responder a uma reivindicação antiga da população, o Secretário Regional frisou que com esta obra conclui-se mais uma das ações previstas no Plano de Ação das Fajãs da Caldeira de Santo Cristo e da Fajã dos Cubres.

Alonso Miguel falou ainda sobre a importância da criação de condições de acessibilidade, salvaguardando sempre e acima de tudo a sustentabilidade de um local tão importante como a esta Fajã.

O governante fez ainda saber que o Governo está disponível para continuar a apoiar o Município da Calheta em outras ações deste género, referindo que um dos próximos projetos poderá passar pela reconstrução dos muros de suporte destes trilhos agora intervencionados.

A Câmara Municipal da Calheta, considera que esta intervenção vem dar uma resposta muito importante aos turistas e também aos locais, considerando que a Fajã de Santo Cristo tem muito para dar e ainda precisa de muitas intervenções.

Lúcia Alves, a vice-presidente da autarquia, marcou presença na inauguração da Empreitada de Recuperação e Remodelação dos Trilhos da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, frisando a importância desta fajã para São Jorge.

Lúcia Alves diz que é preciso igualmente manter o que já está feito, referindo que é preciso dar uma outra utilidade ao Edifício de Apoio ao Caminhante que existe na Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

Lúcia Aves que deixou bem claro que qualquer intervenção na Fajã de Santo Cristo tem sempre de garantir as condições de sustentabilidade daquele local, porque só assim faz sentido, na sua opinião.

Lúcia Alves
Alonso Miguel

RL Açores