
Os trabalhadores sindicalizados da operadora marítima Atlânticoline entregaram um pré-aviso de greve que entrará em vigor quinta-feira, dia 4 de janeiro, e permanecerá até dia 18, revelou a empresa na passada sexta-feira, dia 29 de dezembro, através de um comunicado.
A Atlânticoline diz ter sido notificada pelo sindicato do pré-aviso de greve e lamenta desde já “o transtorno que esta situação possa causar a todos os seus clientes e passageiros”.
Uma determinação do Tribunal Arbitral estipulou os serviços mínimos diários “para a satisfação de necessidades sociais impreteríveis de mobilidade, nomeadamente para efeitos laborais, de saúde e escolares/académicos”, frisa a Atlânticoline.
A empresa adiantou mesmo que os serviços mínimos fixados preveem ainda que serão assegurados os serviços em caso de emergência ou perigo iminente e os que se revelam necessários à segurança das embarcações e instalações, nomeadamente os que visem assegurar os serviços relativos às operações em terra e no mar necessárias à realização das operações de transporte por situações de emergência (urgências hospitalares, intempérie, naufrágio ou outra situação de força maior, entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge).
Os serviços mínimos incorporam duas viagens por dia entre a Horta e Madalena (07:30 e 17:15), igual número de viagens em sentido inverso (nos horários 08:15 e 18:00), e uma outra viagem entre a Horta e Madalena às 09:00, seguida de uma entre Madalena e Velas às 09:40, havendo depois um trajeto Velas-Madalena às 11:20 e Madalena Horta às 12:55.
“Não sendo possível antecipadamente assegurar que as restantes viagens programadas irão ser realizadas, a Atlânticoline informa que os portadores de bilhetes fora das viagens afetas aos serviços mínimos poderão pedir a alteração das respetivas datas/horários, ou, em alternativa, pedir o reembolso integral do bilhete”, é dito pela operadora.
A paragem deve-se à falta de um acordo para a revisão do acordo de empresa.
GI Atlânticoline/RL Açores
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