(Notícia em desenvolvimento)
Uma traineira com registo em São Mateus, na ilha Terceira, incendiou-se, na madrugada de domingo para segunda-feira, ao largo da Fajã de Santo Cristo com três pessoas a bordo. Um dos tripulantes sobreviveu, tendo conseguido chegar a terra. Já os outros dois homens encontram-se desaparecidos, sendo que neste momento decorrem já buscas para tentar encontrá-los.
De acordo com o Capitão do Porto da Horta, Rafael da Silva, o incidente terá acontecido por volta das 4h da manhã, tendo o incêndio começado na Casa das Máquinas da embarcação.
Rafael da Silva confirmou à RL Açores que no decorrer do processo de abandono da embarcação “as coisas não terão corrido da melhor maneira”, acabando a embarcação por se afundar. Uma informação que não pode confirmada a 100% pelo Capitão do Porto da Horta, que diz, porém, não haver qualquer vestígio para já do barco.
Quanto ao tripulante que conseguiu chegar a terra, a RL Açores sabe que se trata de um jovem na casa dos trinta anos. O Capitão do Porto da Horta adiantou que o sobrevivente conseguiu nadar até à zona do Topo, tendo ficado no mar mais de 15 horas, uma vez que só pelas 20h chegou a terra onde conseguiu finalmente alertar para o sucedido.
Depois do alerta foram imediatamente acionados os meios de busca e salvamento. O Capitão do Porto da Horta confirmou que estão empenhados nesta missão uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, um Navio da Marinha, a embarcação semirrígida dos Bombeiros Voluntários da Calheta, adiantando ainda que esta terça-feira com o nascer do sol virão para São Jorge mais duas embarcações da Horta, nomeadamente da Capitania do Porto da Horta e da Polícia Marítima.
De salientar que os dois homens que estão desaparecidos têm idades compreendidas entre os 26 e os 54 anos.
Destaque ainda para o alerta emitido a todas as embarcações pelo Centro de Busca e Salvamento de Ponta Delgada para que redobrem a atenção ao passarem ao largo da Caldeira de Santo Cristo. Vêm ainda da ilha Terceira embarcações para ajudar nas buscas por estas duas pessoas desaparecidas.
Liliana Andrade/RL Açores