O Presidente do Governo acompanhou este domingo, na Madalena, ilha do Pico, as operações relativas à situação do navio ‘Mestre Simão’, garantindo que “está a ser feito tudo o que pode ser feito” para a resolver o mais rapidamente possível.
“Neste momento, o principal é ter a serenidade de, em primeiro lugar, reconhecer que tudo o que pode ser feito está a ser feito com a máxima celeridade, com o máximo cuidado e com toda a competência para garantir que esta situação se resolva o mais rapidamente possível e que, simultaneamente, a regularidade do transporte marítimo de passageiros entre estas ilhas é garantida”, afirmou Vasco Cordeiro.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente do Governo salientou que, desde o primeiro momento, a principal prioridade foi a salvaguarda da vida e da integridade física de todas as pessoas que estavam a bordo, os 61 passageiros e os nove tripulantes, uma operação que decorreu sem qualquer ferido.
“Gostaria de enaltecer a forma como a tripulação, e todos aqueles que colaboraram nas manobras de evacuação dos passageiros, trabalharam, com grande competência, para garantir a salvaguarda da vida e da integridade física destes passageiros”, destacou Vasco Cordeiro, salientando que a prioridade neste momento tem a ver com a questão ambiental, que está a ser salvaguardada.
“Uma terceira componente está relacionada com a regularidade do serviço de transporte de passageiros entre as ilhas do Pico, Faial e São Jorge”, frisou o Presidente do Governo, ao adiantar que foi assegurada esta mobilidade interilhas, com recurso aos antigos ‘Cruzeiros’.
Relativamente à remoção do ‘Mestre Simão’ do local onde se encontra, Vasco Cordeiro adiantou que está a ser feito um trabalho de análise e planeamento por parte de um conjunto de entidades regionais e do Comando da Zona Marítima dos Açores, uma situação que, pela sua natureza, levará algum tempo.
Quanto às causas do acidente, está aberto um inquérito da competência da autoridade marítima, que decorrerá os seus trâmites no sentido de aferir as razões que levaram a esta situação, disse.
“Julgo que, para o Pico, para o Faial e para São Jorge, não se trata apenas de um navio. É um elemento muito forte de vivência diária destas populações, mas vamos ultrapassar este momento”, salientou Vasco Cordeiro.
GaCS/RL Açores