Vasco Cordeiro, destacou a “importância crucial da Política de Coesão da União Europeia (UE) no combate às disparidades regionais e sociais”, alertando para os “riscos de negligenciar este instrumento essencial para a solidariedade entre todas as regiões europeias”.
Em artigo publicado na imprensa nacional, o Presidente do Partido Socialista dos Açores e do Comité das Regiões Europeu sublinhou a “necessidade urgente” de convencer os Governos da UE e os cidadãos sobre o “valor e impacto da Política de Coesão”, enfatizando que, “sem esse esforço, algumas regiões correm o risco de ficar para trás, agravando as desigualdades e comprometendo o propósito fundamental da política de promover a solidariedade”.
O líder dos socialistas Açorianos salientou o “papel fundamental” que a Política de Coesão desempenhou desde a criação do projeto europeu, destacando a sua contribuição para o “investimento em toda a Europa e a melhoria da qualidade de vida de milhões de cidadãos”, frisando que “deve continuar a ser a pedra angular do desenvolvimento económico, social e territorial na Europa”.
Enfatizando, assim, os “benefícios indispensáveis” da Política de Coesão, Vasco Cordeiro destacou os “apoios a projetos como parques públicos em áreas urbanizadas, a renovação de escolas em zonas escassamente povoadas e os programas de formação para trabalhadores”, como sendo “exemplos claros do apoio da União Europeia”.
Frisando que a Política de Coesão é o “principal e mais poderoso instrumento da UE para combater as desigualdades económicas, sociais e territoriais”, o Presidente do PS/Açores realçou que representa “um terço do orçamento total da União, ou seja, mais de 350 mil milhões de euros, só na presente década”.
Vasco Cordeiro sublinhou que, apesar dos sucessos da Política de Coesão, os últimos cinco anos “testaram a capacidade do projeto europeu” diante de desafios inesperados, como “a pandemia de COVID-19, a crise climática e os conflitos geopolíticos”.
A esse propósito, o Presidente do PS/Açores destacou a necessidade de uma Política de Coesão que seja mais eficaz para enfrentar esses desafios, defendendo uma “flexibilização, simplificação e orientação para resultados visíveis” na reforma da Política de Coesão, que deve permanecer “acessível a todas as regiões, independentemente da sua condição económica” e com uma “governação participativa dos líderes locais e regionais, desde a conceção até à execução dos projetos”.
RL/PS