
A Associação de Defesa do Património da Vila do Topo, o Cachalote, em parceria com a Junta de Freguesia do Topo e outras entidades recuperou a antiga Vigia da Baleia do Outeirão, na Freguesia do Topo.
O objetivo é recuperar o património da forte tradição baleeira que houve na zona do Topo entre a década de 30 e 60.
O período entre 1930 e 1960 foi o auge da baleação no Topo, em São Jorge. Desta época apenas restou o património, que com o passar do tempo se foi degradando.
Para fazer face a essa degradação a Associação de Defesa do Património da Vila do Topo, o Cachalote, em parceria com várias entidades recuperou a antiga Vigia do Outeirão, na freguesia do Topo, como explicou Pedro Leonardes, o presidente da Associação.
O antigo rádio que o vigia utilizava para comunicar quando avistava baleias, utilizando também os foguetes ou a cadeira em que se sentava com os respetivos binóculos, é algum do material que é possível encontrar no interior desta vigia.
A recuperação da Vigia do Outeirão tonou-se uma mais-valia para a freguesia do Topo, uma vez que a Grande Rota de São Jorge passa por este local.
Lizandro Bettencourt, Presidente da Junta de Freguesia do Topo que considerou que esta é uma forma de afirmar cada vez mais o Topo no mapa turístico de São Jorge.
A baleação no Topo teve o seu auge precisamente entre 1933 e 1966, constituindo mesmo o ganha-pão de muitas famílias nesta zona.
A última baleia a ser apanhada pelos baleeiros do Topo data de 13 de novembro de 1966.
Liliana Andrade/RL Açores