O Secretário Regional do Turismo e Transportes afirmou hoje na Assembleia Legislativa, na Horta, que a SATA tem um objeto social “claro e objetivo”, recordando que é “servir os Açores e servir os Açorianos”.
Vítor Fraga, que falava no debate que se seguiu a uma declaração política, salientou ainda que “o Governo dos Açores, enquanto representante dos verdadeiros acionistas, que são todos os Açorianos, dá as indicações que o acionista tem que dar à SATA”, frisando que não cabe aos acionistas de nenhuma empresa “interferir na sua gestão operacional”, já que “há questões operacionais que devem ser tratadas no âmbito da gestão operacional e da gestão da empresa”.
O titular da pasta dos Transportes afirmou ainda que “há um princípio que o acionista tem que transmitir a todas as empresas públicas da Região, que é o de estas empresas serem eficientes”.
“A eficiência operacional está intimamente ligada à redução destes mesmos custos e é algo de que nos devemos orgulhar e devemos primar para que assim aconteça”, acrescentou.
Em resposta a questões levantadas sobre uma alegada insatisfação laboral na transportadora aérea açoriana, Vítor Fraga recordou que não foi o Governo dos Açores que “impôs a todos os trabalhadores portugueses estas medidas que levam a criar a insatisfação junto dos trabalhadores”.
“O Governo dos Açores primou por dar indicações ao Conselho de Administração da SATA, como de todas as empresas públicas, para que, dentro daquilo que é a legalidade, encontrasse soluções que amenizassem os impactos negativos da política que foi imposta pelo Governo da República”, frisou Vítor Fraga.
O Secretário Regional revelou ainda que, fruto do aumento da conetividade com os EUA e Canadá, “verificou-se um incremento no número de passageiros, de passagens compradas, de 40% para os Estados Unidos e cerca de 60% para o Canadá”, considerando que estes dados são prova do sucesso da aposta na centralidade dos Açores na operação entre a Europa e a América.
Relativamente à renovação da frota de longo curso da SATA Internacional, Vítor Fraga salientou que “será feita diante de determinados parâmetros que terão de ser avaliados no âmbito do Conselho de Administração da SATA”.
“A indicação que o acionista dá é que essa renovação da frota deve ser feita de forma a que se possa responder àquilo que são as necessidades dos clientes da SATA, que são em grande parte os próprios acionistas da SATA”, acrescentou o Secretário Regional.
GaCS