O presidente dos TSD/Açores, Joaquim Machado, destacou o que diz ser o “maior emprego de sempre” na Região, com mais de 121 mil empregados, e a taxa de desemprego mais baixa do país, com “um valor residual de 3,9%”.
O social-democrata interveio na sessão de abertura do X Congresso dos TSD/Açores que reúne cerca de uma centena de militantes de todas as ilhas do arquipélago, em Ponta Delgada.
Joaquim Machado apresentou-se como recandidato à liderança dos TSD/Açores, colocando em cima da mesa os desafios que se colocam no próximo triénio, com a estrutura na vanguarda do processo da transição digital.
Para Joaquim Machado, “é indiscutível o sucesso alcançado em tão pouco tempo, na economia, no emprego e no domínio das políticas sociais”, devendo-se ao Governo da Coligação PSD/CDS/PPM que “faz diferente e faz a diferença, porque faz mais e sobretudo melhor”.
Joaquim Machado salientou também “os impostos mais baixos do país, resultando em mais rendimento para as famílias”, mudando os Açores “para muito melhor, nos últimos cinco anos”.
O líder dos TSD/Açores admitiu que “Região é marcada por desigualdades, no entanto, em tão pouco tempo foi possível melhorar os indicadores da pobreza e exclusão social, da pobreza monetária e da privação material e social severa”.
Por essa razão, o foco do X Congresso dos TSD/Açores, reforçou Joaquim Machado, passa por “debater estratégias organizativas inovadoras e fortalecer pontes entre o mundo sindical, as empresas e a sociedade”.
Assim, compromete-se pugnar-se pela “defesa de condições de trabalho dignas, de uma proteção social robusta e da inclusão produtiva”.
O social-democrata pretende “garantir, em todas as frentes, que nenhuma conquista laboral do passado é abandonada e que cada nova inovação tecnológica significa um progresso para todos, e não apenas para alguns”.
A seu ver, “não basta criar postos de trabalho, é fundamental garantir que estes se traduzam em estabilidade, progressão salarial e respeito pela dignidade de cada trabalhador”.
O líder dos TSD/Açores advoga que “o acordo de parceria estratégica celebrado entre o Governo Regional, parceiros sociais e sindicais nos Açores, mostra que políticas públicas proativas, aliadas a uma sociedade civil empenhada, são o caminho para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável”.
Num momento em que a transição digital se encontra numa fase acelerada, defende “uma transição justa que apoie cada trabalhador na adaptação, requalificação e integração, nunca permitindo que nenhum segmento da sociedade fique para trás”.
E nesse sentido, num contexto de pressão sobre os direitos laborais, reafirma “a centralidade dos princípios social-democratas, desde a proteção à maternidade, acesso à formação contínua, qualificação tecnológica e promoção da solidariedade na comunidade de trabalho”.
Por fim, assumindo-se como candidato, Joaquim Machado exortou os militantes dos TSD/Açores a apresentarem-se a votos, considerando que “a liderança se trata de um processo aberto”, ciente de que para o próximo triénio se impõe “a definição de novas prioridades, em sintonia com a moção de estratégia, e ajustar perfis às novas orientações políticas.
O Secretário-Geral dos TSD em Portugal Pedro Roque, que participou igualmente no X Congresso dos TSD/Açores, salvaguardou, por seu turno, que o novo pacote laboral será “intensamente discutido em sede de concertação social” com vista a alcançar um acordo consensual entre as empresas e os trabalhadores, “a bem do interesse comum”.
Segundo o social-democrata, “o documento deve ter a chancela da concertação social, de modo que seja um acordo virtuoso”, indicou.
Por sua vez, o Secretário-Geral do PSD/Açores, Luís Pereira, saudou o trabalho desenvolvido por Joaquim Machado à frente dos TSD, pela “voz ativa na defesa dos trabalhadores e na melhoria das condições de vida”.
RL/TSD
