A Câmara Municipal da Madalena apresentou o seu segundo Plano Municipal Para a Igualdade e Não Discriminação. Visando colmatar as necessidades e lacunas diagnosticadas na análise dos inquéritos aplicados a diversas instituições concelhias e aos trabalhadores da Autarquia, o documento apresenta 29 medidas que pretendem mitigar as desigualdades identificadas na radiografia social do Concelho e na análise à cultura organizacional interna da edilidade.
Para Paulo Marcos, Vice-Presidente do Município da Madalena, este plano, com um período de vigência de quatro anos “constituiu-se como o instrumento de Política Local (…) integrando a dimensão da igualdade de género em todas as fases do processo de decisão, permitindo atuar de forma ajustada e eficaz, numa ótica abrangente e integradora, para uma maior coesão social”.
O Autarca destaca que “fomos, orgulhosamente, a primeira autarquia dos Açores a adotar um Plano Municipal para a Igualdade de Género” considerando que “hoje, seguimos na linha da frente, lutando no terreno. Porque a igualdade não pode ficar só nos discursos. Tem de se traduzir em ação. Tem que sair do papel. Só assim teremos uma melhor e mais fortalecida cidadania, que se exige paritária”.
“Urge lutar por uma mudança efetiva na nossa sociedade! Esta não é uma meta para o futuro. É um imperativo para hoje! Pois, só numa comunidade que a iguais direitos some igual acesso aos mesmos, poderemos construir um futuro de prosperidade”, concluiu o edil.
A par da apresentação do Plano, foi ainda realizada uma formação sobre Igualdade no Poder Local, ministrada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) sobre linguagem inclusiva, dirigida aos colaboradores e dirigentes da Autarquia.
RL/CMM