O deputado do PSD/Açores Paulo Silveira sublinhou que o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM “está ao lado do setor cooperativo agrícola dos Açores”, enquanto “alicerce de desenvolvimento em estreita harmonia com a nossa cultura e identidade local”.
O parlamentar social-democrata interveio durante o debate a respeito dos setores agroindustrial e cooperativo na Região, na Assembleia Legislativa Regional, cujos trabalhos decorrem até sexta-feira, na Horta.
Paulo Silveira defende tratar-se de setores com “grande predominância económica e social”, sobre o qual assenta “a base da economia regional que fortalece os Açores”, destacando “o papel fundamental que desempenha” na evolução do arquipélago.
A seu ver, “é pela ação das cooperativas agrícolas que os agricultores agregam a produção, que lhes permite ganhar escala e força no mercado, essencial em produtos agrícolas como o leite, o queijo e a carne”.
Acresce à produção, todo o “processo de recolha, transformação e comercialização de produtos”, passando ainda pela exportação, constituindo-se como “uma atividade essencial para a criação de empregos diretos e para a fixação de população em zonas rurais, estimulando o próprio empreendedorismo”.
Paulo Silveira considera ainda a intervenção cooperativa “fulcral na agilização de acesso a fundos comunitários, como é o caso do POSEI, enquanto garante de “competitividade dos produtos açorianos em mercado concorrencial, cada vez mais desafiante”.
Além disso, avança o deputado do PSD/Açores eleito por São Jorge, as cooperativas agrícolas funcionam como redes de apoio mútuo, “promovendo práticas agrícolas sustentáveis e com acesso a tecnologias modernas”.
Por outro lado, esclarece que “o Governo Regional não pode nem deve interferir na gestão de cada cooperativa, nem deve substitui-se ao movimento cooperativo, que cabe aos seus associados”, lembrando “os anos de ingerência dos governos socialistas que deixaram as instituições “em situação periclitante e dificuldades financeiras”.
“O Governo da Coligação anuncia apoios, analisa e paga sem rateios, sem imprevisibilidade, mas sim com respeito aos agricultores, as cooperativas e as indústrias”, concluiu Paulo Silveira.
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