Avelino Meneses defende ensino que corresponda às expetativas de todos os estudantes 

O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu hoje, em Ponta Delgada, que a heterogeneidade do corpo estudantil, acentuada pelo alargamento da escolaridade obrigatória, “exige na adolescência a flexibilidade curricular e a diversificação de percursos escolares”, de forma a corresponderem “às expetativas de todos os estudantes, sem exceção, condizentes com o princípio da escola inclusiva”.

Avelino Meneses, que falava na sessão de abertura das Jornadas da Adolescência promovidas pela Escola Secundária das Laranjeiras, em que também esteve presente o Secretário Regional da Saúde, garantiu que “identificadas tais necessidades não admitimos tréguas no processo da sua concretização, mesmo que transitoriamente obtidas por tentativas e aproximações não consumadas”.

Dadas as circunstâncias atuais, de ordem natural e da sociedade, a fase da adolescência, que Avelino Menezes salientou ser “um tempo de transição”, requer “um acompanhamento da família e da escola” para que “não seja uma fase de frustração e de pessimismo”.

“Perante uma chusma, cada vez maior, de raparigas e de rapazes que recusam acreditar num futuro tão profundamente estúpido quanto lhes parece ser o presente dos seus progenitores e dos seus educadores, a compreensão é a arma do diálogo entre gerações desavindas, já que só ela reconduzirá os mais novos até ao caminho do entendimento da sociedade e da sabedoria da vida”, frisou.

Para o Secretário Regional, é a prática da compreensão que abre aos adolescentes “a visão das suas limitações, mas sobretudo a visão das suas possibilidades. Uma visão, aliás, indispensável no processo da superação da desconfiança em si mesmos e, acima de tudo, nos outros”.

GaCS