Direção do Clube Naval das Velas cumpre com o prometido e reativa património baleeiro (c/áudio)

Depois de passar por algumas dificuldades e por um período de alguma inatividade, o Clube Naval das Velas voltou às regatas de botes baleeiros este ano.

A nova direção que tomou posse há cerca de seis meses comprometeu-se a reativar o património baleeiro e até foi criada a primeira companha feminina de remo no Clube Naval das Velas.

O São Jorge e o Maria Virgínia estiveram alguns anos sem entrar no mar. Agora com a nova direção do clube Naval das Velas os botes baleeiros voltaram às regatas.

O cumprir de uma promessa de Paulo Matos aquando da sua tomada de posse como presidente do clube naval das Velas há cerca de seis meses.

Pela primeira vez na história deste clube naval há uma companha Feminina que só este Verão participou em três regatas. Um orgulho para Cristina Góis, a oficial de remo do Bote Maria Virgínia.

O gosto pelo mar e por estas atividades não fica esquecido mesmo por aqueles que por alguma razão se afastaram, mas que na volta ainda têm ensinamentos para transmitir, como é o caso de Paulo Arduim, o oficial de vela do Bote São Jorge.

A Companha masculina de Vela que vai para o mar no bote baleeiro “São Jorge” participou este Verão em várias regatas, sendo que tanto este bote como o “Maria Virginia” saem sempre acompanhados da Lancha Baleeira Senhora de Fátima, também propriedade do Clube Naval das Velas.

O clube naval quer agora voltar ao ativo com as aulas de Vela Ligeira, mas para isso precisa renovar alguma frota, sendo este um objetivo para um futuro próximo, de acordo com a Direção.

Paulo Matos adiantou ainda que agora durante o outono e inverno os botes e a lancha serão varados também de forma a proceder a algumas reparações ou trabalhos de manutenção que sejam necessários.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores

Fotografia: ©CMV