O aproveitamento dos recursos naturais vai permitir levar luz elétrica até à Fajã de Santo Cristo, em São Jorge. A informação foi confirmada por Décio Pereira. O autarca calhetense fez então saber que tudo será feito através das energias renováveis.

Uma proposta com cerca de uma década que vai permitir eletrificar a Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Décio Pereira falou sobre este projeto e adiantou alguns detalhes.

“A verdade é que a Caldeira tem hoje muitos geradores a céu aberto e que nada abona a favor da qualidade ambiental daquele lugar”, frisou o autarca. Décio Pereira fez saber que a proposta em causa pretende que “se possa aproveitar uma energia renovável que lá está, que passará pelo aproveitamento de água de uma ribeira ou eventualmente também de energia eólica, para que também de uma forma muito limpa e, no nosso entender, correta, se dignifique aquele espaço”.

De acordo com Décio Pereira, o processo será “muito simples” e será tudo feito através da colocação dos dispositivos adequados para o aproveitamento dos recursos naturais na Caldeira de Cima.

Com “qualquer um desses dispositivos a ideia será colocá-los no lugar da Caldeira de Cima e, depois, através de um processo natural” fazer então a ligação entre os dois pontos.

Um processo que já foi acordado com a Direção Regional da Energia, tendo-se a mesma, através do seu Diretor Regional, Rosa Nunes, comprometido a que num “período de 12, 14 meses o assunto esteja definitivamente resolvido”.

O autarca calhetense, que também é presidente da Associação Amigos da Caldeira, referiu que esta foi uma proposta que reuniu consensos.

Tudo indica então que daqui a cerca de um ano a Fajã de Santo Cristo tenha luz elétrica, uma proposta que, segundo Décio Pereira, vem beneficiar residentes e visitantes desta Fajã que é cartaz de visita não só da ilha de São Jorge mas também da região em geral e que é também já conhecida mundialmente.

LA/RL Açores