A Finisterra, cooperativa de lacticínios do Topo, comemorou esta quinta-feira, dia 22 de Maio, 70 anos de existência.
Tony Aguiar, presidente da direção da cooperativa, fez uma breve retrospetiva da história daquela cooperativa, salientando o trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos pela Finisterra e por todos os seus intervenientes face às diversas dificuldades que foram surgindo.
“A Finisterra, com 90 associados e 27 funcionários que formam uma equipa coesa e competente, é hoje uma empresa certificada com instalações e equipamentos modernos de qualidade e com uma gestão alicerçada em valores como a responsabilidade, profissionalismo, compromisso solidariedade e humanismo, confidencialidade, independência e imparcialidade”, afirmou Tony Aguiar.
De acordo com o presidente da cooperativa, a missão da Finisterra consiste na “produção de queijo de excelência da marca Topo e da marca São Jorge”, promovendo, assim, “o desenvolvimento económico e social da bacia leiteira da zona do Topo e Santo Antão.”
Tony Aguiar destacou “os resultados históricos” atingidos pela cooperativa no ano de 2013, que foram resultados “sem precedentes”, “nomeadamente em matéria da valorização do leite à produção, do volume de negócios e do lucro operacional”.
“O volume de negócios atingiu quase 3,5 milhões de euros”, frisou o presidente da direção, salientando que em 2012 o leite entregue na fábrica foi valorizado em mais de 2,5 centimos por litro.
Segundo Tony Aguiar, “a Finisterra paga o leite à produção todos os meses e premeia o trabalho dos seus associados todos os anos”, sendo que no ano de 2014 o leite entregue na fábrica será valorizado “em mais de 3 cêntimos por litro num montante de 235 mil euros, valor sem precedentes na história da cooperativa, depois de nos últimos 6 anos termos valorizado o leite em cerca de 690 mil euros”, adiantou o responsável.
Tony Aguiar acrescentou ainda que “todos os indicadores de atividade económica e financeiros atestam que ano após ano a Finisterra recolhe leite e produz queijo de qualidade”, acrescentando, assim, “valor ao leite e criando riqueza, valorizando de forma crescente e sustentada o leite à produção”.
O presidente da Finisterra salientou também que este é um projeto com viabilidade económica e com robustez financeira e alertou ainda para o fim das quotas leiteiras em Abril de 2015 e para a liberalização do sector a partir daí dizendo que “deverá ser mitigado com um reforço de investimentos estruturantes na ilha da responsabilidade do Governo regional”.
Liliana Andrade/RL Açores