
A Ilha do Sal, em Cabo Verde, recebeu durante dois dias as II Jornadas Atlânticas de Turismo – JAT cujo balanço é bastante positivo, tal como já aconteceu na I Edição que decorreu em Velas, na Ilha de São Jorge em 2023.
Durante a edição deste ano, voltou-se a falar de turismo e do que se pode fazer para que os três Municípios envolvidos possam continuar a alavancar este setor, de forma sustentável e valorizando o que cada um tem de melhor para oferecer, enquanto destino turístico, tirando o máximo de benefícios em prol da sua Comunidade.
O Presidente do Município de Velas realçou uma das aprendizagens destas II Jornadas, recordando que Cabo Verde cobra uma taxa turística na ordem dos 31€ por pessoa, facto que não afasta quem escolhe o destino de ferias, já que em 2023 o número de turistas foi superior a um milhão, gerando assim um valor absoluto superior a 31 milhões de € anuais.
Entende Luís Silveira que “se queremos um destino de natureza de excelência, importa preservar a pegada ambiental, pelo que o valor da receita de uma eventual taxa turística seria determinante para sustentabilidade ambiental num destino de natureza como é o caso dos Açores, tornando-se imperativo que Autarquias e Governo comecem a trabalhar e a tomar decisões nesse sentido”.
Luís Silveira deixou ainda um outro desafio, nomeadamente para que, já em Fevereiro próximo, no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa, possa haver um campanha concertada de marketing operacional de promoção destes três destinos.
As II Jornadas Atlânticas de Turismo terminaram esta quarta-feira com uma visita aos principais pontos turísticos da Ilha do Sal.
Recorde-se que as Jornadas de Turismo Atlânticas – JAT, surgiram no âmbito da geminação entre os Municípios das Velas (Açores), Sal (Cabo Verde) e Porto Santo (Madeira).
RL/CMV