José Manuel Bolieiro defende papel estratégico dos Açores junto do Conselho Europeu

O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, reuniu-se com o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, no edifício Europa, sede principal do Conselho Europeu, no âmbito da visita a Bruxelas para diversas reuniões de trabalho.

O encontro serviu para reafirmar a cooperação entre os dois dirigentes, recordando a colaboração anterior, com José Manuel Bolieiro a liderar o Governo dos Açores e António Costa no cargo de Primeiro-Ministro de Portugal.

O líder do executivo destacou a evolução dos Açores de uma região de necessidades para uma região de oportunidades, aproveitando a oportunidade para sinalizar que a relevância dos Açores não deve ser apenas medida pela sua dimensão territorial e demográfica, mas também pelo seu contributo através da sua vasta dimensão marítima, espacial e atlântica ocidental.

O governante sublinhou a necessidade de integrar a política de coesão com estratégias que promovam a coesão territorial e social, bem como o desenvolvimento das periferias, e reforçou a importância geoestratégica dos Açores, nomeadamente em questões ligadas à competitividade, investimento, segurança e defesa.

José Manuel Bolieiro manifestou preocupação com a continuidade da política de coesão no próximo Quadro Financeiro Plurianual, destacando a necessidade de manter os seus objetivos de combate às assimetrias regionais.

O líder do executivo açoriano também enfatizou o papel dos Açores nas novas economias emergentes, como a economia azul, a economia espacial e as novas tecnologias de comunicação.

José Manuel Bolieiro sinalizou que os Açores podem contribuir significativamente para a dimensão estratégica de Portugal e da União Europeia, maximizando oportunidades nesses setores e reforçando a competitividade e inovação através de infraestruturas tecnológicas de alto desempenho.

O governante destacou ainda a importância do mar nas políticas de segurança e defesa da União Europeia, reforçando que as instituições europeias devem reconhecer que os investimentos e o desenvolvimento nos Açores não são um fardo, mas sim uma oportunidade para fortalecer as políticas de coesão e desenvolvimento.

RL/GRA