A previsão é para que no final de julho esteja concluída a obra de prolongamento do Porto comercial das Velas, sendo que o aumento do Terrapleno deverá estar ponto durante o mês de agosto.
“São esses os prazos que nos foram agora adiantados, até pelo empreiteiro, e que estão formalizados”, frisou Ana Cunha.
A secretária regional dos transportes visitou a obra esta segunda-feira, realçando o estado avançado da mesma.
A titular da pasta das Obras Públicas salientou que esta “é uma obra estruturante para a ilha de São Jorge”, fazendo “todo um reordenamento do porto de Velas, um prolongamento do molhe-cais, que permite que o cais comercial opere com dois navios em simultâneo em linha, e um aumento do terrapleno bastante significativo, com uma capacidade de armazenagem acrescida para contentores”.
A juntar a estas valências, acrescentou a Secretária Regional, “há ainda toda a estrutura do edifício do armazém de apoio, que permitirá albergar a maquinaria e também os escritórios de apoio à atividade do porto”.
Para Ana Cunha, logo que este conjunto de infraestruturas esteja operacional, “sentir-se-á o efeito impactante que esperamos que esta obra tenha no concelho de Velas e em toda a ilha de São Jorge”.
Ainda no setor dos transportes marítimos, questionada sobre a reivindicação do conselho de ilha sobre a suspensão da Linha Lilás, Ana Cunha voltou a garantir que essa foi uma decisão difícil, referindo o que está previsto para esta época alta no que a essa ligação diz respeito.
A governante frisou que a Atlânticoline está a tentar garantir o transporte coletivo de passageiros da Calheta para as Velas para que possam “apanhar” as ligações marítimas, voltando a referir que nas Festas concelhias, ou seja, durante o Festival de Julho, a Linha Lilás será retomada.
Dos transportes marítimos para os aéreos, e sobre a alegada falta de lugares nos voos da SATA de e para São Jorge, Ana Cunha diz que caso se verifiquem constrangimentos a oferta pode e será ajustada.
Liliana Andrade/RL Açores