Vasco Cordeiro defendeu que é urgente que o Governo Regional tome ações imediatas para ajudar as famílias e as empresas Açorianas a lidar com a crise inflacionista, apelando ao Executivo para “não ficar mais tempo à espera para ver até que ponto é que famílias e empresas Açorianas aguentam”.
O Presidente do PS/Açores falava esta quarta-feira, à saída de uma reunião com a Associação de Consumidores da Região dos Açores (ACRA), em Ponta Delgada.
“É preciso dar a prioridade máxima e urgente à concretização, à implementação, à operacionalização destas medidas. O Governo Regional não pode esperar mais para ver até onde é que as famílias e as empresas aguentam porque muitas já estão numa situação particularmente difícil”.
Vasco Cordeiro frisou o “agravamento constante, vertiginoso, do custo de vida” que os Açorianos têm sentido, através do “aumento de preços de bens essenciais, aumento das taxas de juro com os consequentes aumentos das prestações de créditos à habitação”.
O Presidente do PS/Açores criticou a “inércia do Governo Regional em tomar medidas para ajudar as famílias e as empresas dos Açores a ultrapassar esta turbulência”, uma falha que tem sido também já evidenciada pela Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, pelo Conselho Económico e Social dos Açores e pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP/Açores), entre outras.
Vasco Cordeiro recordou que o PS apresentou, no debate do Plano e Orçamento para 2023, na Assembleia Regional, um Plano de Emergência Social e Económica dos Açores, que contemplava medidas como “uma prestação suplementar de rendimento agora no mês de março, o apoio ao crédito à habitação, apoio às famílias que tivessem estudantes deslocados, apoio às empresas”, entre outras medidas, um Plano que foi chumbado pelos partidos da direita.
Dando conta daquilo que o PS/Açores faria nessa situação, sendo Governo Regional, o Presidente do PS/Açores considerou que os apoios às famílias e às empresas devem ser “claros e concretos” e “divulgados junto das famílias e das empresas Açorianas”.
Vasco Cordeiro considera ainda prioritário que o Executivo regional “recupere, num mais curto espaço de tempo possível, aquilo que são os pagamentos de apoios em atraso”.
“Há apoios que estão em atraso há já um ano e há dois anos. É urgente pagar esses apoios. Por outro lado, os dados do terceiro trimestre de 2022 do Setor Público Empresarial da Região dão conta de um aumento do montante de dívidas a fornecedores”, sinalizou o líder dos Socialistas Açorianos.
Vasco Cordeiro defendeu, ainda, uma “monitorização constante daquilo que é a evolução da situação em termos económicos e em termos sociais”, exemplificando com os aumentos da energia elétrica que aparentam ser ligeiros para os consumidores domésticos, mas que serão superiores a 50% para empresas e indústrias, o que se irá repercutir nos consumidores finais.
“É necessário agir e agir já. E seria justamente isto que o PS/Açores faria se fosse Governo: dar prioridade máxima à implementação e operacionalização de medidas de apoios para ajudar as famílias e as empresas Açorianas a combater esta crise inflacionista”, vincou o Presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro.
GI PS Açores/ RL Açores