Açores registam taxa de mortalidade infantil mais baixa do país

O Secretário Regional da Saúde destacou esta quinta-feira a descida acentuada da taxa de mortalidade infantil nos Açores, que passou de 4,4 por mil em 2015 para 1,8 por mil em 2016, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Estes dados relevam-se da maior importância para o Serviço Regional de Saúde, visto que, a nível nacional, a taxa de mortalidade infantil aumentou de 2,9 por mil em 2015 para 3,2 por mil no ano passado”, frisou Rui Luís.

Os Açores registaram em 2016 a mais baixa taxa de mortalidade infantil do país, que é também o valor mais baixo desde que há registo (série 1990-2016).

Comparativamente ao ano de 2015, foi nos Açores e na Madeira que se verificam diminuições nesta taxa, tendo a redução ocorrida nos Açores sido bastante mais acentuada, passando de 4,4 por mil em 2015 para 1,8 por mil em 2016, enquanto na Madeira variou de 3,6 para 2,7 por mil.

“Esta melhoria é um motivo de orgulho para o Serviço Regional de Saúde, visto que reflete muito mais do que um indicador”, salientou Rui Luís.

Para o titular da pasta da Saúde, a evolução positiva da taxa de mortalidade infantil nos Açores deve-se “a um conjunto de fatores que têm contribuído para a melhoria dos cuidados de saúde, nomeadamente o incremento da qualificação dos recursos humanos e dos equipamentos, a melhoria nas práticas clínicas e a acessibilidade garantida” aos cuidados de saúde.

A taxa de mortalidade infantil calcula-se pelo rácio entre o número de óbitos de crianças com menos de um ano de idade observado durante um período de tempo e o número de nados vivos no mesmo período.

GaCS/RL Açores

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