Perante as dúvidas recorrentes sobre a qualidade das refeições escolares em inúmeras escolas dos Açores, o BE levou ao parlamento açoriano uma proposta que recomendava a definição de critérios de qualidade nutricional que permitissem avaliar a qualidade estas refeições, e a consideração destes critérios no âmbito de futuras adjudicações a empresas de ‘catering’. A proposta foi, no entanto, chumbada pela marioria do PS.
A proposta do BE foi motivada por queixas e denuncias feitas por pais, encarregados de educação, e alunos, sobre a existência de problemas com as refeições escolares, e que acabaram por ser confirmadas por professores de diferentes escolas em pareceres enviados ao parlamento no âmbito do trabalho da comissão que analisou a proposta do BE.
A corroborar a necessidade de se tomarem medidas no sentido de garantir uma melhor qualidade das refeições servidas nas escolas da Região, está também o estudo académico noticiado, no passado mês de Maio, no Açoriano Oriental com o título: “Ementas das escolas de São Miguel com má avaliação”.
A proposta do BE recomendava ao Governo Regional a implementação no prazo de 6 meses, de critérios de qualidade nutricional que orientem um processo de avaliação às refeições escolares, em todas as escolas públicas da Região e recomendava ainda que os critérios definidos seriam tidos em conta em futuras adjudicações para fornecimento de refeições escolares.
Zuraida Soares, deputada do BE, considerou que a aprovação desta medida “seria um ponto de partida para que as escolas corrijam eventuais problemas aferidos a partir de uma análise de diagnóstico”, e que seria muito importante para as escolas que não dispõem do acompanhamento permanente de um nutricionista.
GI BE Açores/RL Açores