
O Conselho de Ilha de São Jorge vai dar parecer positivo à proposta do Plano e Orçamento do Governo Regional para a ilha.
No entanto, os conselheiros lamentam a falta de execução a que se assiste de um ano para outro nos diversos investimentos previstos para a Ilha de São Jorge.
Os conselheiros reuniam na sexta-feira para dar parecer à proposta do Plano e Orçamento para 2017 para a ilha de São Jorge depois de na reunião para dar parecer à anteproposta não ter havido quórum.
60 milhões de euros é o investimento previsto para São Jorge patente na proposta do Governo do Plano e Orçamento para 2017.
O conselho de ilha debateu os diversos investimentos e concorda com todos eles, mas lamenta que haja falta de execução dos diversos planos para a ilha.
Dário Nascimento, o presidente do conselho de ilha, garantiu que vão mesmo começar a estudar a execução dos planos.
À parte deste parecer, o órgão vai ainda entregar um outro documento a reivindicar uma série de obras que ainda não foram concretizadas ou situações que têm prejudicado os jorgenses.
A falta de voos da SATA para a ilha de São Jorge, a ausência de verba para a eletrificação da caldeira de Santo Cristo, para o Plano Integrado das Fajãs, a proteção e requalificação da orla costeira ou a execução da rampa ro-ro na Calheta são algumas das reivindicações dos conselheiros.
O órgão acusou ainda o Governo regional de estar a desinvestir no turismo na ilha, lamentando a falta de verba para a obra do Porto do Topo ou as más condições do Posto de Turismo.
Obras como o Entreposto Frigorífico das Velas, os problemas nas asfaltagens das estradas que estão a ser intervencionadas pelo Governo ou as obras no Matadouro da ilha são outras das preocupações levantadas pelo Conselho de Ilha de São Jorge.
Liliana Andrade/RL Açores