Eletrificação da Caldeira de Santo Cristo vai ser uma realidade – Protocolo entre a EDA e Governo Regional já foi assinado (c/áudio)

A previsão é para que daqui a 24 meses a eletrificação da Caldeira de Santo Cristo passe a ser uma realidade. Há anos que a eletrificação daquele que é o ex-líbris natural de São Jorge era uma promessa, sendo que agora fica mais próxima com a assinatura do protocolo entre o Governo Regional dos Açores e a EDA. O investimento total é de 1,3 milhões de euros.

Depois da assinatura do protocolo por Marta Guerreiro, Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, e por Duarte Ponte, Presidente do Conselho da Administração da EDA, a governante falou sobre aquela que foi a solução “mais viável” tanto a nível “técnico como financeiro”.

Em tempos ponderou-se que a solução para a Eletrificação da Caldeira de Santo Cristo passasse pelas Energias Renováveis, no entanto não é isso que vai acontecer.

Marta Guerreiro afirmou que a solução mais viável do ponto de vista técnico e financeiro “prevê o estabelecimento da rede de distribuição em baixa tensão, totalmente subterrânea, através da concessionária regional, com uma extensão aproximada de 4,5 quilómetros ao longo do trilho que liga as fajãs dos Cubres e de Santo Cristo, permitindo a eletrificação, tanto das moradias e de outros edifícios existentes, como daqueles que resultem da reabilitação do património”.

Solução esta também destacada por Duarte Ponte na sua intervenção, onde fez ver o porquê de a eletrificação daquela fajã passar pela instalação de cabos subterrâneos que vão desde os Cubres até à Caldeira.

A Secretária Regional da Energia aproveitou ainda a ocasião para referir que “fica também incluída a construção de infraestruturas subterrâneas para a alimentação, em baixa tensão, da Fajã dos Tijolos, a partir do novo Posto de Transformação da Fajã da Caldeira de Santo Cristo”.

A obra em causa será constituída por duas empreitadas, como explicou Duarte Ponte, o Presidente do Conselho de Administração da EDA.

Para Duarte Ponte, a solução encontrada é “a mais segura e eficiente”, podendo claro gaver sempre interrupções da eletricidade no caso de derrocadas, por exemplo, garantindo que as construções serão o “mais robustas possível”.

Liliana Andrade/RL Açores