
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas garantiu hoje, na Horta, que as ilhas sem comissões técnicas de acompanhamento para a classificação do leite não são prejudicadas, apontando o exemplo de São Jorge.
“O facto de não ter havido comissões não penalizou os agricultores no preço do leite. Posso dar o exemplo da ilha de São Jorge, que até tem preços médios pagos à produção superiores quando comparados com outras ilhas que têm comissões técnicas”, afirmou João Ponte numa intervenção na Assembleia Legislativa.
João Ponte salientou que nas ilhas onde não existem estas comissões técnicas “sempre foi possível chegar a acordo em relação ao sistema de classificação do leite”, além de que “estão em causa ilhas onde a transformação do leite é feita por cooperativas de agricultores”.
O titular da pasta da Agricultura anunciou ainda que já assinou o despacho normativo que cria as comissões técnicas de acompanhamento para a classificação do leite à produção nas ilhas das Flores e do Faial.
“Já assinei o despacho normativo que será publicado e determina a criação dessas comissões”, afirmou, acrescentando que “há ilhas onde não existe vontade das partes para criar estas comissões”.
João Ponte salientou que a constituição de comissões técnicas nas várias ilhas depende da vontade de todos os intervenientes, frisando que, por parte do Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA), “a disponibilidade para concertação e sensibilização dos parceiros é total”.
O governante frisou que foram consultadas recentemente todas as associações de produtores e cooperativas de lacticínios das Flores, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa, mas, até à data, apenas foram reunidas condições para a sua constituição nas Flores e no Faial.
GaCS/RL Açores