O Conselho de Ilha de São Jorge reuniu esta segunda-feira com o Governo Regional, no âmbito da Visita Estatutária à ilha.
No final da reunião, Isabel Teixeira, não se mostrou completamente satisfeita com os resultados.
A presidente do Conselho de Ilha esperava mais medidas pelo Governo Regional em ano de eleições.
Na reunião ficou assente que São Jorge não terá um novo Matadouro, algo que segundo Vasco Cordeiro não faz qualquer sentido, tendo em conta que já foram investidos cerca de 600 mil euros no Matadouro da ilha no início da legislatura.
Vasco Cordeiro garantiu que o Governo irá continuar a investir no Matadouro já existente, estando previstos investimentos para melhoria das abegoarias e da linha de abate.
Na reunião do Conselho de Ilha e em resposta Às questões do Memorando enviado pelos conselheiros, Luís Cabral, o secretário regional da Saúde, , informou não terem sido registadas limitações no atendimento do 112 e deu conta de um aumento das consultas médicas de especialidade a partir de 2015, adiantando ainda que as deslocações de especialistas não podem ser calendarizadas, uma vez que só acontecem quando há necessidade.
Quanto aos atrasos na receção de relatórios de exames médicos efetuados noutras ilhas, como denunciaram os conselheiros, Luís Cabral referiu que a nova administração do hospital da Terceira “já regularizou a situação”.
Já na área da agricultura, Neto Viveiros, Secretário da Agricultura e Ambiente, referiu que o apoio direcionado aos agricultores de São Miguel e da Terceira deve-se ao peso do setor leiteiro nestas duas ilhas.
O Governo Regional garantiu ainda nesta reunião que até ao final do mês de julho deverá ser lançado o concurso público para transporte de pescado, uma medida que visa fazer face a constrangimentos já sentidos, por exemplo, pela Associação de Pescadores de São Jorge, que já viu peixe apanhado na ilha a demorar cinco dias a sair da região, algo que causou grandes prejuízos aos pescadores jorgenses.
O concurso é lançado novamente, uma vez que no primeiro lançamento não houve qualquer interessado.
Ficou ainda assente nesta reunião que a construção de um heliporto não é prioritária, tendo em conta a proximidade entre o Centro de Saúde da Calheta e o aeroporto de São Jorge. No entanto, Luís Cabral relembrou que a Força Aérea já realizou testes no Campo de Futebol da Calheta, tendo ficado provado que em caso de emergência pode aterrar no recinto o helicóptero da Força Aérea.
Liliana Andrade/RL Açores