
O deputado do PSD/Açores, eleito pela ilha do Pico, Cláudio Lopes, considerou hoje que “não será fácil, em tempo útil, a conclusão das obras da nova Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico”, uma vez que “há um conjunto muito significativo de trabalhos ainda por realizar, e estamos a pouco mais de cinco meses do início do próximo ano letivo. Pelo que duvidamos que, em setembro, esta unidade educativa possa estar em pleno funcionamento”, afirmou.
O social-democrata falava após uma visita às obras de construção da nova EBI das Lajes do Pico, em que pretendeu “verificar, no terreno, o andamento da obra e sublinhar a importância de que a escola esteja em pleno funcionamento no arranque do ano letivo 2016/2017, como se comprometeu o atual Secretário Regional da Educação e Cultura”, sublinhou.
Segundo Cláudio Lopes, “esta visita serviu para alertar a tutela da premência e urgência para que esta escola esteja operacional e em pleno funcionamento no início do ano escolar, cumprindo-se, finalmente, uma promessa política e um compromisso dos Governos socialistas que já ultrapassa os 18 anos”, lembrou.
O deputado do PSD/Açores reforçou que se trata “de uma das mais emblemáticas obras públicas dos Açores, da responsabilidade do Governo Regional, e a população local não pode esperar mais”.
Cláudio Lopes recordou “a derrapagem temporal que existiu entre a promessa política e o seu cumprimento. Foram mais de 18 anos de promessas firmadas e de desculpas governativas nos sucessivos adiamentos”.
“Em cinco legislaturas sucessivas, o governo do PS enganou a comunidade educativa das Lajes do Pico com a promessa da nova escola, uma medida que era urgente, conhecidas que são as más condições estruturais e físicas do edifício onde atualmente funciona a Escola do 2º e 3º ciclos e secundária das Lajes do Pico”, disse.
O social-democrata lamenta ainda que o projeto tenha sofrido cortes em algumas salas de apoio pedagógico e outras valências: “Assim como não foram acauteladas duas situações essenciais. A do auditório, que devia ter outra capacidade de lugares, e a do pavilhão coberto, que não terá a altura suficiente para a realização de jogos internacionais de voleibol”
“Nas Lajes do Pico há um clube que já participou em competições europeias e assim, numa lógica, aliás defendida pela atual política educativa de que a escola tem de se integrar com a vida das comunidades, teria sido lógico disponibilizar essa oferta à comunidade local e à ilha do Pico”, concluiu.
GI PSD Açores/RL Açores