Obras prometidas para São Jorge não passam do “início de procedimentos”, critica António Pedroso

 

O PSD/Açores considerou que as obras prometidas pelos governos regionais socialistas para a ilha de São Jorge não passam do “início de procedimentos”, já que se passam legislaturas inteiras sem que fiquem concluídas.

“O que se está a assistir é que este governo leva três anos da legislatura a dar início aos procedimentos, no quarto ano – ano de eleições – lançam-se as primeiras pedras e a obras seguem a passo de caracol para a legislatura seguinte. Este governo de 20 anos está mesmo em final de procedimentos”, afirmou o deputado social-democrata António Pedroso, na Assembleia Legislativa dos Açores, no debate do Plano e Orçamento para 2016.

O parlamentar do PSD/Açores salientou que sempre que o governo regional promete uma obra refere que “vão iniciar-se os procedimentos”, mas “passam-se dias, meses, anos, e até legislaturas antes que as obras vejam a luz do dia”, tendo dado o exemplo da construção de uma nova escola na vila da Calheta.

“Anunciada na legislatura anterior, a referida escola chegou a ter uma atribuição de verba no Plano de 2011, desapareceu por artes mágicas em 2012/2013, e volta a aparecer nos Planos de 2014 e 2015. Mas chegando ao final deste ano (com mais de quatro milhões atribuídos), nem uma estaca se vislumbra no local”, frisou.

António Pedroso lembrou que a atual Escola Básica e Secundária da Calheta está em funcionamento “num complexo muito degradado, em que até um dos edifícios foi condenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, pela insegurança que apresenta para quem lá trabalha e estuda”.

“Todos os anos, no Plano, são atribuídos milhões em obras para São Jorge. No final os jorgenses verificam que uma boa parte dos milhões não são executados. Mas as verbas atribuídas à ilha de São Jorge, não sendo gastas, não ficam em saldo a favor dos jorgenses. E no ano seguinte prometem ainda mais milhões”, afirmou deputado social-democrata.

GI PSD Açores/RL Açores