Os pescadores do Topo, em São Jorge, estão indignados com a falta de concretização das obras prometidas para o porto do Topo.
Os pescadores dizem mesmo que estão votados ao abandono naquela zona da ilha.
Foi lançado em novembro do ano passado o concurso público para a construção do Porto do Topo, em São Jorge.
No entanto os pescadores daquela zona mostram-se descontentes pelo facto de a obra estar prometida há anos e ate hoje não se ter visto qualquer concretização.
Eduardo Borba dá voz aos protestos dos pescadores do Topo e já antevê mesmo o que se vai passar.
Eduardo é pescador lúdico, mas admite que o mar faz parte da sua vida e garante que os pescadores do Topo sentem-se uma vez mais discriminados quanto às fracas condições que o Porto oferece e quanto às promessas por cumprir.
Os pescadores apontam o dedo ao governo e até apresentam uma solução para o caso de não quererem avançar com a obra.
A obra que vem dotar o porto do Topo de melhores condições de operacionalidade com a construção, por exemplo, de um molhe cais de 60 metros de comprimento, foi posta em novembro a concurso com um preço base superior a 3 milhões de euros. Um valor que Eduardo Borba não acredita que seja suficiente para as obras necessárias no porto do Topo.
Liliana Andrade/RL Açores