
“Registos do sismo de 1980 na Ilha de São Jorge” é a mais recente obra de Regina Tristão da Cunha. O livro lançado agora pretende contar através de testemunhos e fotografias antigas a destruição causada pelo sismo de 80 na ilha de São Jorge, que assolou principalmente a zona do Topo.
A autora lançou o livro pretendendo fazer face à falta de publicações sobre esta efeméride que assolou aquela ponta da ilha de São Jorge.
Uma destruição que Regina Tristão da Cunha retrata agora, através de imagens e depoimentos no livro “Registos do Sismo de 1980 na Ilha de São Jorge”.
Na altura Presidente da Assembleia Municipal da Calheta e do Núcleo da Cruz Vermelha local, a autora presenciou na primeira pessoa a destruição causada pelo sismo.
Já Luís Nemésio Serpa, a quem coube a apresentação do livro, era na altura presidente do Município da Calheta e recorda hoje com emoção aquela data considerando que este se trata de um livro humanista.
O antigo autarca recorda mesmo os tempos que se seguiram ao sismo e a criação de uma nova lei sugerida por ele próprio.
Um livro repleto de testemunhos daqueles que naquele dia temeram pela vida, como é o caso de Ferrer Peneque.
Foram muitos os que perderam tudo e que foram realojados um pouco por toda a ilha como no Salão da Sociedade Aliança, em Santo Antão, por exemplo, local onde decorreu a apresentação deste livro.
Um sismo que fez vários mortos e feridos e que passados 37 anos é agora recordado em livro.
Liliana Andrade/RL Açores