O Secretário Regional da Saúde anunciou, na Assembleia Legislativa, na Horta, que já existe uma proposta de regulamentação para o modelo de funcionamento do serviço de Suporte Imediato de Vida (SIV), que vai ser negociada com as associações humanitárias de bombeiros.
“O sistema SIV foi concebido, foi implementado e chegou a altura da avaliação, é isso que vamos fazer”, afirmou Rui Luís, salientando que existem algumas sugestões que estão a ser equacionadas junto das associações e da Federação de Bombeiros dos Açores.
Por um lado, a resposta pode ser dada nos moldes atuais, com uma viatura SIV, com um tripulante e um enfermeiro, que acorre ao local sem fazer o transporte do doente, ou, em alternativa, em determinadas ilhas e turnos, podem ser disponibilizadas ambulâncias de socorro munidas de um tripulante e de um enfermeiro.
Na intervenção que proferiu quarta-feira em plenário, Rui Luís adiantou ainda que a contratação de tripulantes a recibo verde poderá ser ultrapassada com “a contratação direta desses profissionais pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, passando esse ónus para as associações humanitárias ou com uma situação mista”.
O Secretário Regional frisou, no entanto, a dificuldade em chegar a um modelo final comum a todas as ilhas.
“Se verificarmos como funciona o serviço SIV em cada uma das ilhas, dada a orografia e as distâncias, não será fácil chegar a um modelo único“, afirmou, assegurando que o serviço de emergência está assegurado em toda a Região através das ambulâncias, 24 horas por dia.
Rui Luís salientou ainda que, “para implementar este serviço, há que haver formação de recursos humanos e isso não se consegue de um dia para o outro”.
O Secretário Regional adiantou, por outro lado, que a revisão deste modelo, a funcionar desde 2012, “terá de passar por um período transitório de adaptação, tal como proposto pelas próprias associações de bombeiros”.
GaCS/RL Açores