O Congresso Mundial Fringe é uma reunião de produtores, gestores, diretores e líderes do Movimento Fringe – festivais internacionais de artes. Os Açores têm o único festival deste género em Portugal e o único que acontece em ilhas. O Azores Fringe Festival, e seu fundador, Terry Costa, participaram no Congresso Mundial Fringe, que aconteceu esta semana nas cidades de Estocolmo, Suécia, e Turku, Finlândia, e acolheu uma centena de festivais em conversa.
“Entre conferências, palestras, workshops, mostras de artistas e eventos de networking, estes dias alimentam os produtores dos festivais e incentivam para continuar a construir,” admite Terry Costa. O objetivo do congresso é fortalecer o setor de festivais de artes Fringe, através da aprendizagem, partilha e colaboração. Costa fez parte do painel que apresentou os melhores exemplos de como produzir um festival gigante, de tamanho médio, e tamanho “boutique”, os mais pequenos, como é o caso do Azores Fringe Festival.
Cerca de 300 festivais internacionais de artes Fringe acontecem anualmente pelo mundo. O Azores Fringe Festival, com seu programa em Maio e Junho, aceita propostas até janeiro. “O nosso festival, com um orçamento de cerca de 15 Mil Euros em dinheiro e mais de 50 Mil em género e serviços providenciados voluntariamente, esteve lado a lado com o festival em Hollywood com um orçamento de um milhão de dólares americanos e um dos maiores festivais deste género, Adelaide, Austrália, com um orçamento de 33 Milhões,” partilha Terry Costa. “O mais incrível de se perceber, é que temos os mesmos desafios, dilemas e lidamos com tudo de forma similar. Não interessa o tamanho, mas sim o que se faz com o que se tem.”
RL/Miratecarts