A Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas acaba de assinar, com a A1V2 – Engenharia Civil e Arquitetura, Lda., um contrato de aquisição de serviços com vista à elaboração de estudo prévio para a ampliação da pista do aeródromo da ilha do Pico, na sequência de um procedimento de concurso público.
O estudo em questão tem um custo de 113.500 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e um prazo de execução de 150 dias.
“Este Governo sempre assumiu, de forma clara, o seu compromisso com a ampliação da pista do aeroporto do Pico e esta é mais uma prova do cumprimento da palavra dada”, garante Berta Cabral, Secretária Regional da tutela.
Recorde-se que o caderno de encargos aponta para que seja feito um “estudo prévio da extensão da pista de modo a obter um comprimento de pista à descolagem (TORA) de 2.345 metros”, mais cerca de 700 metros do que a pista atual.
O objetivo da ampliação é “melhorar as condições operacionais, nomeadamente em contexto de condições meteorológicas adversas e diminuir os cancelamentos”, aumentando também a “capacidade comercial, com incremento da capacidade de carga e passageiros e do alcance das aeronaves com o peso máximo à descolagem”, refere o referido caderno de encargos.
Berta Cabral esclarece que “este estudo permitirá saber que áreas de proteção de segurança serão imprescindíveis e onde será imperioso atuar, isto é, que escavações, demolições e ocupação de terrenos serão necessárias”.
Os resultados deste primeiro trabalho serão utilizados posteriormente para efetuar um estudo de impacte patrimonial, que é uma peça-chave para, no processo de consulta junto da UNESCO, aferir que a ampliação da pista não tem impacto na classificação da Paisagem da Vinha e do Vinho.
No caderno de encargos está descrito que “este estudo deverá definir as condicionantes à operação bem como as soluções passíveis de aceitação por parte da Autoridade Aeronáutica, tendo em conta os condicionalismos existentes, e/ou propostas alternativas que se venham a verificar ser tecnicamente e/ou economicamente mais vantajosas, com vista a potencializar a operação, sem limitações, por parte de aeronaves do tipo A321 Neo, A320 Neo, A320 Ceo, B737-900, B737-800 e B737-700”.
GRA/RL Açores