
Luís Silveira e Décio Pereira querem agora ver em prática os benefícios que esta classificação pode trazer para a ilha.
A paisagem fala por si – é esse o sentimento geral quando se tenta descrever uma fajã de São Jorge. Fajãs essas que são agora Reserva da Biosfera da Unesco.
Uma decisão que foi acolhida pelos autarcas dos Municípios da Calheta e das Velas com grande satisfação.
No caso da autarquia da Calheta a decisão foi recebida sem grande surpresa. Décio Pereira espera que agora seja posto em prática o que de bom esta classificação pode trazer para a ilha.
A criação de emprego e fixação de pessoas deve ser um dos efeitos principais das Fajãs enquanto Reserva da Biosfera.
Já do ponto de vista da autarquia velense, e de acordo com Luís Silveira, esta classificação poderá trazer mais-valias para São Jorge, no que toca ao setor do turismo e à ostentação do selo de Reserva da Biosfera nos produtos locais.
Luís Silveira acredita que este não será apenas mais um galardão cheio de restrições.
A classificação das Fajãs de São Jorge como Reserva da Biosfera foi aprovada por unanimidade e aclamação, em Lima, no Perú, e contempla áreas de núcleo, de transição e de tampão, abrangendo toda a ilha de São Jorge e uma área marinha adjacente até três milhas da costa.
Liliana Andrade/RL Açores
Fotografia: ©SIARAM