“Domingo, no Museu” trouxe à Casa Museu Cunha da Silveira muitas pessoas que quiseram ver a recriação de ofícios e vivências do passado (c/áudio)

Recriar vivências e ofícios do passado e chamar mais gente à recém-inaugurada Casa Museu Cunha da Silveira foram dois dos grandes objetivos do evento “Domingo, no Museu”.

Não fugindo à temática da casa museu “O Mar e a Terra – A sustentabilidade de um Povo”, as recriações espalharam-se um pouco por todas as salas de exposições, de forma a dar vida ao museu.

Nas salas da Terra era possível encontrar um senhor a desfolhar milho ou um agricultor com os seus bois da raça Ramo Grande.

Na sala do Mar um pescador arranjava as redes de pesca com muita atenção para nada falhar.

Já na sala dedicada à tecelagem, uma senhora cardava lã de ovelha para que depois fosse trabalhada no tear para fazer as colchas.

Na sala dos Cunha da Silveira, família à qual pertencia este solar agora transformado em Casa Museu, o tomar do chá, neste caso chá açoriano. Atividade tão natural e tão ilustrativa dos saraus cultuais enquanto o som da viola da terra e do violão ecoavam por toda a casa com as modas regionais.

Uma atividade que serve também para trazer mais gente ao museu, de forma a mostrar o legado tão importante para a ilha que lá está patente, como adiantou Rui Marques, colaborado da Casa Museu Cunha da Silveira.

Andreia Melo, que coordenou todo este evento, destacou ainda a afluência registada bem como a interação dos visitantes com os colaboradores do Município que recriavam os respetivos ofícios.

O conceito “Domingo, no Museu” continuará a ser desenvolvido trimestralmente como revelou Andreia Melo, mas em diferentes moldes, respeitando sempre a temática do Museu.

Liliana Andrade/RL Açores