Duarte Freitas quer transportes marítimos à medida das necessidades dos Açores

O candidato do PSD/Açores a presidente do Governo Regional garantiu esta sexta-feira a adoção de uma política de transportes marítimos de mercadorias e de passageiros “pensada e criada de uma forma estruturada, ou seja, feita à medida das verdadeiras necessidades dos Açores e dos açorianos. Queremos um setor eficiente, que crie emprego e riqueza na Região”, afirmou.

Duarte Freitas falava após visitar uma empresa transitária, na zona industrial da Praia da Vitória, onde frisou que “os transportes marítimos são cruciais para um arquipélago como os Açores, mas os investimentos nesta área são muito pesados e devem ser pensados de forma estruturada, a médio e longo prazo”.

“Infelizmente, não é isso que se tem passado nos Açores, onde parece que se começam as coisas pelo teto. Mandam-se construir navios, sem se saber bem que serviço vão prestar, sem se pensar nas dinâmicas internacionais, nacionais e regionais, e até por vezes sem se pensar nos agentes que já estão no mercado”, criticou o líder social democrata.

Para Duarte Freitas, é necessária “uma reflexão que tenha em conta todas as consequências de cada opção. Visando o melhor preço, mas também a melhor distribuição interna possível, de modo a que os empresários e os consumidores vejam respostas para os seus anseios”, referiu.

“Estamos a falar de um horizonte temporal entre 10 a 15 anos, mas é preciso parar para pensar o que se quer realmente fazer no porto da Praia da Vitória, no porto de Ponta Delgada, e em todas as outras estruturas portuárias comerciais das nossas ilhas. Não podemos continuar a navegar à vista”, alertou.

O candidato do PSD/Açores defende “meios marítimos adequados aos serviços que pretendemos, e que visem regularidade e segurança nos transportes. É esse o anseio vivido pelas nossas gentes no dia a dia, e estamos prontos para levar a cabo uma nova e melhor solução”, disse.

Relativamente ao porto da Praia da Vitória, Duarte Freitas lembrou a proposta social democrata de criação “de um espaço de tributação diferenciada, de modo a potenciar a instalação de indústrias, que possam transformar as mercadorias e reexpedi-las com benefícios fiscais”.

“Não se pretende uma zona franca no sentido de atrair o capitalismo financeiro, porque o que queremos para os Açores é atrair investimento, para a criação de emprego, para o surgimento de mais indústria transformadora, que possa desenvolver a riqueza dos Açores. Essa é a nossa pretensão para o porto da Praia da Vitória”, concluiu.

 

 

GI PSD Açores/RL Açores