De forma a assinalar um ano de Crise Sismovulcânica na ilha de São Jorge, a Escola básica e Secundária da Calheta acolheu, no âmbito das comemorações dos 50 anos da escola, uma Conferência que teve por objetivo fazer um ponto de situação deste fenómeno que assola a ilha de São Jorge.
A tarefa coube a dois jorgenses precisamente, Rui Fagundes Silva e Fátima Viveiros, do CIVISA.
A Rui Fagundes Silva coube fazer uma “Caracterização dos Riscos Geológicos na ilha de São Jorge”. “Monitorização da Crise Sismovulcânica na Ilha de São Jorge – Desafios e Potencialidades” foi o tema abordado por Fátima Viveiros.
A RL Açores marcou presença nesta Conferência e esteve à conversa com os especialistas.
Rui Fagundes Silva explicou em que consistiu esta apresentação que foi feita numa primeira fase aos estudantes e mais tarde aberta a toda a comunidade.
São Jorge continua num nível de alerta V3, com uma atividade sísmica acima daquilo que é normal, segundo avançou Fátima Viveiros, a quem coube apresentar os números atuais relacionados com a crise sismovulcânica.
A especialista do CIVISA falou ainda sobre o trabalho que continua a ser desenvolvido em São Jorge.
A Crise Sismovulcânica da Ilha de São Jorge teve início a 19 de março de 2022. Desde o início desta crise, o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março de 2022.
RL Açores