Festival Cordas proporciona um “think-tank” de imersão cultural e espaço de residência criativa para novos projetos 

Experiências intergeracionais, oportunidades únicas para artistas e audiências, residências artísticas, criação e apresentação de novos projetos e sinergias frutíferas, plantando as primeiras sementes para futuras aventuras musicais, são alguns dos pontos anotados pelos participantes do Festival Cordas. As audiências adicionam ser uma imersão cultural e uma oportunidade de interação entre tocadores e profissionais do setor musical nacional e internacional. 

Rita Costa Medeiros está a preparar o seu primeiro álbum, totalmente concebido e produzido por si própria e para si, o Cordas, é “uma inspiração pessoal e profissional”. A jovem micaelense apresentou suas músicas originais no Alagar do Museu do Vinho do Pico. “E assim vamos incentivando a criação,” admite Terry Costa, diretor artístico da MiratecArts e fundador do Cordas. “O Festival Cordas consegue proporcionar espaço, ferramentas e um convívio único, perfeito para pensadores criativos, produtores musicais, as nossas gentes que querem fazer algo para além da sua capelinha.” 
 
Filipe José Silva apresentou o seu novo projeto musical “Portugal de lés a lés”, destacando o cavaquinho, e transportando a audiência pelas 13 regiões de Portugal, incluindo ilhas. “O Cordas proporcionou-me a oportunidade de poder tirar este desafiante projeto da gaveta e apresentar um espetáculo exclusivo de música do nosso cancioneiro e com os nossos instrumentos. O próximo passo é poder apresentar cada um dos temas com as violas tradicionais portuguesas e conjugar a música com multimédia.” afirmou o músico que pretende desenvolver mais o projeto para promover a festivais e casas de espetáculo.
 

Evandro Meneses partilhou a ideia do seu novo projeto “Viola Intemporal”; Victor Castro planeia comemorar 30 anos de carreira com novo álbum; Marcos Fernandez Trio prepara-se para sair da ilha do Pico, levando a música aqui concebida a outras audiências; e assim os colaboradores MiratecArts continuam a propor seu trabalho na temporada da associação cultural, com sede na ilha no Pico, mesmo quando vivem noutras paragens.

RL/Miratearts