O presidente do Governo Regional dos Açores lamentou a “crise grave” e “não desejada” no leste europeu, revelando temer que a situação vá “penalizar” também os Açores por via do aumento de preços.
A informação foi divulgada na página da Internet do governo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, de acordo com a qual o chefe do executivo, José Manuel Bolieiro, “marcou presença, por videoconferência, a partir da ilha do Corvo, na reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional”.
“Estamos perante uma situação de crise grave, não desejada, lamentavelmente assumida pela Rússia com esta invasão. Quero deixar uma palavra solidária em nome dos Açores ao povo ucraniano”, declarou José Manuel Bolieiro, a propósito da reunião convocada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
De acordo com o ‘site’ do governo, Bolieiro considera que é bom que todos esteja preparados “para uma situação gravosa, designadamente nos preços de combustíveis, nos fatores de produção em geral”.
“Isso vai naturalmente criar mais dificuldades à governação, à vida económica e à sociedade”, afirmou.
“Lamentavelmente, esta é uma situação que vai penalizar ainda mais o que já estava a acontecer no mundo e penalizará também os Açores” por via do “aumento dos preços”, frisou, citado no comunicado.
Bolieiro indicou que há, no arquipélago, 73 ucranianos residentes, divididos “por várias ilhas”.
A todos o presidente do Governo dos Açores “deixa uma palavra solidária”: “Aqui estão em paz e contam com a nossa colaboração”.
Quanto aos russos residentes no arquipélago, Bolieiro observou que “não estarão satisfeitos com esta situação bélica”.
O governante deixou ainda uma “palavra de esperança de que a Rússia possa arrepender-se da situação criada, de modo a que se regresse rapidamente à paz”.
GRA/RL Açores