O alvo são principalmente Instituições e coletividades, como sociedades filarmónicas, clubes de futebol, casas do povo, ou até mesmo Igrejas ou Ermidas. Há já alguns meses que a população das freguesias da Urzelina e Manadas anda apreensiva com a vaga de assaltos que tem assolado as instituições destas freguesias.
A RL Açores falou com representantes de instituições e com algumas pessoas destas freguesias que lamentam o sucedido.
Anabela Borges, presidente do Futebol Clube Urzelinense, uma das coletividades que já foi assaltada mais do que uma vez, conta como tudo se passou, falando ainda de outras ocorrências na Casa do Povo da Urzelina.
Bruno Soares, da Sociedade Filarmónica Urzelinense, instituição também afetada, lamentou, sobretudo, os estragos feitos, considerando que é, principalmente, o vandalismo que está a preocupar a população.
Bruno Soares diz que estão mesmo a pensar colocar câmaras de videovigilância ou alarme de forma a evitar que situações destas se voltem a repetir.
Até a Igreja de São Mateus na Urzelina já foi alvo de roubo, com Maria do Natal Machado a contar o que aconteceu.
Nem a Ermida de Nossa Senhora da Encarnação, na Ribeira do Nabo, escapou aos atos de vandalismo e roubo que têm assolado a freguesia da Urzelina, como explicou Maria Lemos.
Há inclusive roubos que já remontam a 2022 e que continuam sem explicação, sendo que, segundo a população, parece tratar-se sempre da mesma pessoa. Facto disso é o que sucedeu na Sociedade dos Terreiros, na freguesia das Manadas, como contou à nossa reportar Maria José.
Agora mais recentemente, também na freguesia das Manadas, o alvo foi a Ermida de Santa Rita de Cássia, que foi assaltada, tendo sido vandalizada a zona da catequese. João Silva lamenta toda esta situação, considerando que os culpados já deviam ter sido punidos.
A RL Açores sabe que têm ocorrido assaltos em outras zonas da ilha, mas é nestas duas freguesias, Urzelina e Manadas, que os roubos e atos de vandalismo têm acontecido com maior frequência.
De acordo com informação dos entrevistados, a PSP tem feito as devidas diligências com a recolha de impressões digitais e a ronda pelas freguesias durante a noite, altura em que ocorrem estes atos, mas até ao momento sem sucesso na detenção dos criminosos.
A RL Açores tentou obter esclarecimentos junto da PSP de Velas, mas até ao momento ainda não obtivemos nenhuma resposta.
Imagem: João Silva
RL /Ana Azevedo